segunda-feira, 28 de novembro de 2011


É impressionante como a saudade altera o meu humor. Por mais que já tivesse tempo suficiente pra que eu tivesse me acostumado. Altera, me deixa cabisbaixo, revoltado com o que eu não sei nem dizer, com pessoas que as vezes não tem nada a ver. Saudade é engraçada, é incontrolável, é dilaceradora, não passa. Simplesmente não passa, pode se aliviar mas tá sempre rondando. Pode ser de um dia, de dois, de uma semana. Pode ser um ano. Pode ser um encontro caloroso pra aliviar, ou um beijo, ou uma conversa no telefone. Mas assim que o desencontro começa logo tá ali a saudade rondando de novo. E fortes são os que não sentem, ou bom mentirosos são aqueles que conseguem realmente fingir que não sentem. Não sou bom em mentiras, talvez seja até melhor em assumir do que lidar com isso. Sinto saudade, sinto muita. E isso dói mais do que qualquer ferida no corpo.

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