terça-feira, 20 de março de 2012



Ele: Hoje eu a chamei para sair, fui até o serviço da sua mãe e abri o jogo com ela, disse tudo o que eu sentia, tudo o que eu queria que acontecesse. Combinei com ela, passaria pra busca-la as 20:30 em ponto, mas cheguei mais cedo, precisava conversar com o pai dela, dizer o que eu pretendia fazer. Ela desceu a escada toda brava comigo por ter chegado mais cedo, ela estava linda, deslumbrante, a garota mais linda da face da terra. Finalmente percebi que aquela menina que eu conheci a dois anos atras havia crescido, 2 anos juntos e eu não havia percebido como ela havia mudado, ela sempre fora minha melhor amiga, e somente assim eu enxergava ela. Avisei que ela estaria em casa as 23:00 sem atrasos. Fui até o carro e abri a porta pra ela, como sempre ela discutiu comigo por não haver necessidade disso, disse a ela que hoje era especial. Nervosa por eu fazer questão que tudo saísse como eu planejei ela foi o trajeto todo de cara amarrada. Estacionei o carro, desci, abri a porta para ela descer, ela não resistiu, soltou uma gargalhada dizendo que me odiava por não conseguir fazer ela me odiar - ela sempre fora assim, meia complicada, meia misteriosa - fomos jantar em uma lanchonete, não muito chique mas era gostoso, afinal ela gostava bastante dali, e eu também aprendi a gostar, ela pediu um suco de laranja com açucar - ela detesta o suco azedo - eu pedi uma coca-cola e pra comer eu pedi uma porção de fritas. Quando chegou, ela começou a brincar com as fritas como ela sempre fazia - eu amo o jeito como ela se diverte. Ela não é de comer muito, então terminando o seu suco, nós discutimos pois ela queria pagar sua parte, mas eu insistia que hoje era por minha conta, demorou mais ou menos uns 10 minutos pra convencer ela a me deixar pagar - ela é muito teimosa - eu a levei até a praça, ela se sentou, fiz o mesmo, eu estava começando a ficar nervoso, minha mãos começaram a suar, sorte que ela não percebeu. Tomei coragem e comecei a perguntar se pra ela poderia existir amizade depois do termino de um namoro “na verdade, eu acho que se antes de serem namorados eles fossem amigos, claro que existiria amizade depois” ela terminou de responder, eu estava olhando fixamente pra ela, perguntei novamente “ se hoje algum amigo seu te pedisse em namoro, você aceitaria?” ela me olhou e disse tudo o que eu já sabia “você conhece a minha mãe, você me conhece, não faço nada escondido dela” “ mas e se ela tivesse permitido?” “ bem, se ela tivesse permitido e se eu gostasse desse amigo, claro que sim”. O nervosismo foi aumentando. Segurei a mão dela, me levantei, ela fez o mesmo, pensando que iríamos embora. Eu fiquei de frente pra ela, eu estava suando mais ainda, mas não me importei com isso, me ajoelhei peguei a caixinha que eu trazia no meu bolso onde havia o anel mais bonito da joalheria local “ minha melhor amiga, meu anjo, você aceitar ser a minha eterna namorada?” na hora, eu fiquei com medo da resposta, mas ela me fez levantar e com lagrima nós olhos disse “pensei que você nunca iria me perguntar isso”. Peguei o anel, e o coloquei em seu dedo, beijei sua mão. Ela se aproximou e olho bem no fundo dos meus olhos e disse bem baixinho “eu esperei por isso desde o dia em que te conheci” e fechando os olhos devagar ela me beijou. Durante dois anos eu havia esperado por esse momento, e acredite, valeu esperar cada segundo.

Ela: Hoje ele me chamou pra sair, não sei com que argumento ele conseguiu convencer minha mãe, mas convenceu. Ele me avisou que iria me buscar as 20:30, porém ele chegou adiantado, na hora eu quis matar ele pois eu não estava pronta ainda. Eu terminei de abotoar a pulseira, coloquei o sapato e desci as escadas quase que correndo pra não me atrasar. Falei tchau pro meu pai, dei um beijo na minha mãe e fui até o carro, ele disse que 23:00 eu estaria em casa, ele correu pra abrir a porta pra mim, mas ele sabe que eu não gosto disso, e é por esse motivo que eu fiquei com raiva dele e como eu sou um pouquinho estressada eu comecei a implicar com ele. Ele entrou no carro e parecia que ele queria que nada desse errado, mas eu não sabia o que ele queria, fiquei nervosa, não falei com ele o caminho inteiro. Chegamos na lanchonete que eu adoro, e novamente ele foi abrir a porta pra mim, eu desci e no momento em que olhei nos olhos dele eu ri – eu não consigo ficar brava com ele, é inevitável – “sabia eu te odeio por não conseguir te odiar?” ele sorriso e me levou até uma mesa. Acho que ele aprendeu a gostar daqui, pois durante dois anos eu o convenci de que aqui era gostoso. A garçonete veio, eu pedi um suco de laranja com açúcar pois eu odeio suco azedo, ele pediu uma coca-cola e uma porção de fritas pra dividirmos. O pedido chegou, confesso que eu fico nervosa quando estou com ele, ainda mas quando estamos sozinhos, então pra disfarçar o nervosismo eu comecei a brincar com as fritas – eu amo o jeito como ele ri das minha brincadeiras. Nunca fui de comer muito, portanto quando eu acabei que tomar meu suco, ele foi pagar a conta, eu fui atrás na intenção de pagar minha parte, ele não deixou, eu consegui resistir por mais ou menos uns 10 minutos mas depois disso eu percebi que não iria conseguir ganhar dele. Ele me levou até a praça, eu me sentei na esperança de que ele se sentasse do meu lado e ele se sentou – eu estava nervosa, minha mãos estavam suando, sorte que ele não percebeu – que brando o silencio ele me perguntou se poderia existir amizade depois do termino de um namoro, eu já havia pensado nisso então respondi “na verdade, eu acho que se antes de serem namorados eles fossem amigos, claro que existiria amizade depois” ele estava me olhando, e perguntou novamente “se hoje algum amigo seu te pedisse em namoro, você aceitaria?” eu pensei um pouco e disse “você conhece a minha mãe, você me conhece, não faço nada escondido dela” ele complementou “mas e se ela tivesse permitido?” eu já sabia a resposta “bem, se ela tivesse permitido e se eu gostasse desse amigo, claro que sim”. Ele não disse mais nada, eu estava mais nervosa do que nunca. Ele segurou minha mãe e se levantou, eu pensei já íamos embora quando ele ficou de frente pra mim, se ajoelhou, pegou uma caixinha, a abriu e perguntou “minha melhor amiga, meu anjo, você aceitar ser a minha eterna namorada?” eu fiquei sem reação, meus olhos se encheram de lagrimas. Eu segurei sua mão e fiz com que ele se levantasse, eu olhei pra ele “pensei que você nunca iria me perguntar isso” .Ele entendeu minha resposta, pegou o anel, colocou em meu dedo e depois o beijou, eu me aproximei dele olhei no fundo dos seus olhos e finalmente confessei “eu esperei por isso desde o dia em que te conheci”, mesmo nervosa eu fechei os olhos e o beijei. Durante dois anos eu esperei por isso, e acredite, valeu esperar cada segundo.

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