terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

“Ela precisava abrir os olhos, mesmo que estivesse evitando isso ao máximo. Por ela, passaria os restos dos dias ali, envolvida na coberta e escondida da luz, das pessoas. Mas aquilo acabou chegando em um limite em que ela mesma começava a desconfiar da própria existência. Então levantou. E levantar, que parecia uma tarefa simples para pessoas normais, pra ela parecia um desafio… Pois o corpo fraco e sem energia, parecia carregar toneladas que faziam com que ela acabasse caindo na cama novamente, se não fosse realmente sua força interior fazendo com que ela finalmente ficasse de pé […] Seus pensamentos pareciam facas afiadas que cortavam cada pedaço dela, e seu reflexo sem vida no espelho só mostrava o quanto ela tinha sido fraca por ter caído tão facilmente de novo… na mesma cilada. E ao se olhar no espelho, viu atrás o sol que lutava contra as cortinas que o impedia de entrar pra radiar tudo o que havia naquele quarto tão… macabro, talvez […] Ela precisava encontrar o sol, encontrar o mundo. Ver que nada tinha parado por sua causa, por mais que parecesse isso, pois ela se sentia congelada no tempo enquanto ficava deitada na cama que por tanto tempo foi a única companheira, além dos travesseiros que carregavam cada lágrima despejada sem que ninguém visse… Ela abriu as cortinas e então seus olhos claros encontraram a luz forte que entrava no quarto. Parecia um mundo novo, parecia outra vida… E era, realmente. Uma vida nova, algo totalmente diferente. Daquele dia em diante, a única coisa que permaneceria escura, fria e vazia, seria seu coração. Porque por mais que ela precise somente de luz e calor, o coração sempre acaba querendo coisas a mais e fazendo com que ela acabe caindo novamente no mesmo mar de espinhos, repetindo tudo novamente […]” ― (suicideproblem☠)
“Ela precisava abrir os olhos, mesmo que estivesse evitando isso ao máximo. Por ela, passaria os restos dos dias ali, envolvida na coberta e escondida da luz, das pessoas. Mas aquilo acabou chegando em um limite em que ela mesma começava a desconfiar da própria existência. Então levantou. E levantar, que parecia uma tarefa simples para pessoas normais, pra ela parecia um desafio… Pois o corpo fraco e sem energia, parecia carregar toneladas que faziam com que ela acabasse caindo na cama novamente, se não fosse realmente sua força interior fazendo com que ela finalmente ficasse de pé […] Seus pensamentos pareciam facas afiadas que cortavam cada pedaço dela, e seu reflexo sem vida no espelho só mostrava o quanto ela tinha sido fraca por ter caído tão facilmente de novo… na mesma cilada. E ao se olhar no espelho, viu atrás o sol que lutava contra as cortinas que o impedia de entrar pra radiar tudo o que havia naquele quarto tão… macabro, talvez […] Ela precisava encontrar o sol, encontrar o mundo. Ver que nada tinha parado por sua causa, por mais que parecesse isso, pois ela se sentia congelada no tempo enquanto ficava deitada na cama que por tanto tempo foi a única companheira, além dos travesseiros que carregavam cada lágrima despejada sem que ninguém visse… Ela abriu as cortinas e então seus olhos claros encontraram a luz forte que entrava no quarto. Parecia um mundo novo, parecia outra vida… E era, realmente. Uma vida nova, algo totalmente diferente. Daquele dia em diante, a única coisa que permaneceria escura, fria e vazia, seria seu coração. Porque por mais que ela precise somente de luz e calor, o coração sempre acaba querendo coisas a mais e fazendo com que ela acabe caindo novamente no mesmo mar de espinhos, repetindo tudo novamente […]”

Nenhum comentário:

Postar um comentário